Tem uma pedra no sapato da sociedade cachoeirense,
a gente disfarça, cala e fingi que não sente...
Eu não sei do teu frio
Se tens nome ou seja lá o que for
Eu não sei da tua sede
Da tua fome ou se sentes dor
Eu não sei do teu lixo
Da tua sorte ou se tens amor
...
Eu não sei da tua existência
Dos teus vícios e dos teus excessos...
Eu só sei da minha indiferença
E do meu sucesso !